A importância da representatividade e inclusão nos filmes de super-heróis
Novo filme da Marvel traz pela primeira vez heroína surda para as telonas
(Imagem: Sophie Mutevelia | Marvel Studios) |
Um filme influencia a vida das pessoas? Parece que sim. Na última semana, o sucesso de Eternos, do Universo Cinematográfico da Marvel, não foi o único assunto comentado nas redes sociais e sim, o fato de ter pela primeira vez uma personagem surda, Makkari, interpretada pela atriz Lauren Ridloff. No filme, a heroína faz parte de um grupo de imortais, que chegam à Terra para proteger os humanos dos Deviantes.
De acordo com um levantamento do Preply (via The Independent), plataforma educacional, o número de vezes em que as pessoas pesquisam por “aprender a linguagem de sinais para iniciantes” aumentou 250% desde a estreia do filme no início de novembro (4). Além disso, segundo a pesquisa, a procura por “primeiro super-herói surdo” também aumentou em comparação com o ano passado.
"Hollywood está finalmente descobrindo porque é tão importante ter representação. Essa é a parte mais complicada. Precisamos ter escritores surdos e talentos criativos envolvidos no processo de planejamento de projetos de filmes desde o início. Quando você tem especialistas surdos dentro e no palco parece que isso leva naturalmente a uma representação mais autêntica na tela", afirmou Lauren em uma entrevista para o The New York Times.
Isso nos mostra o poder que as obras cinematográficas têm em fazer a
diferença no mundo das pessoas, principalmente dos que nunca foram
representados nos filmes, ou foram, mas de forma completamente errada. Como uma
das principais e mais lucrativas fontes de entretenimento hoje em dia,
o mundo cinematográfico precisa aderir cada vez mais à representatividade e à inclusão
nos filmes.
(GIF: Giphy | Reprodução) |
Para termos uma ideia de como esse assunto engloba muitas pessoas, em um
levantamento que faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que cerca de 17,3
milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência, ou seja, 8,4% da
população brasileira acima de dois anos.
Para quem quer saber mais da Língua Brasileira de
Sinais, Libras, existem cursos online, gratuitos e de curta duração para você
aprender: USP, EVG (Escola Virtual do Governo) e o Hand talk. A Estácio também
disponibiliza na plataforma deles alguns cursos livres pagos, mas com preços acessíveis,
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(Canva | Reprodução) |
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